Em tempos de pandemia, a demanda por álcool em gel obteve um crescimento relevante.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, devemos tomar algumas ações para evitar o contágio pelo vírus, como lavar as mãos até o pulso, usar álcool em gel 70%, não tocar olhos, boca, nariz, entre outros.
Muitas farmácias tiveram o estoque de álcool esgotado muito cedo, mostrando que as orientações da OMS foram efetivas. Contudo, pelo uso contínuo do produto e sua eficácia no combate ao COVID, ele deixa apenas uma coisa a desejar: faz suas mãos ficarem ressecadas.
Infelizmente não é só o álcool em gel que deixa as mãos ressecadas, o uso do sabonete que é recomendado para prevenir a doença também tem esse mesmo efeito. Porém, é possível manter as mãos macias e estar segura do Coronavírus ao mesmo tempo, intensificando o uso de cremes hidratantes e protetores de pele, mas somente após o álcool em gel secar.
O ressecamento das mãos, além de levantar questões estéticas, pode levar à descamação, envelhecimento precoce, irritação da pele e até infecções. Por isso é necessário manter uma rotina de hidratação para formar uma película lubrificante invisível sobre a área, promovendo nutrição, proteção e aumento da viscosidade e elasticidade das mãos.
Vale lembrar que o álcool em gel, para ser efetivo precisa ter concentração de 70% álcool. Produtos com maior concentração não matam o vírus e podem ressecar ainda mais as mãos. O produto feito de forma caseira é perigoso e não é eficaz contra o vírus. Portanto, nessa pandemia conscientize-se de que higiene e limpeza vêm em primeiro lugar, porém o cuidado com a saúde e corpo devem continuar, para evitar outros problemas.